quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dentição...é sempre bom saber.

Porque os dentes são importantes em todos os animais, hoje vamos falar sobre eles.

O cavalo é um herbívoro nômada, tem seus dentes preparados para o pastoreio. Na natureza alimentava-se dos diversos tipos de forragens existentes em seu ambiente, assim causando um desgaste lento e mais homogêneo.
O homem alterou as dietas e padrões alimentares dos cavalos com a domesticação e confinamento, desta forma tornou os eqüinos mais suscetíveis aos problemas que se referem aos dentes e a mordedura. São necessários exames periódicos que se inicia logo após o nascimento, a fim de identificar uma possível alteração congênita. Esse exame deve ser contínuo.

Logo após o nascimento o animal deve ser examinado, pois pode apresentar problemas, no palato (céu da boca), projeções e deformidades de maxila (onde se encere o grupo dos dentes superiores) e mandíbula (onde se encere o grupo dos dentes inferior).

Até aos 5 anos são indicados exames semestrais pois não é raro encontrar casos de dentes decíduos persistentes ( dentes de leite que deveriam cair ) fragmentos que devem ser extraídos, caso esse problema não seja corrigido pode causar mal oclusão ( contato inadequado entre dentes inferiores e superiores) pela erupção desordenada dos dentes.

Em animais com idade superiores a 5 anos são comuns encontrarmos pontas e deformações nas arcadas proporcionando mal oclusão dos dentes molares (grupo de dentes posteriores ) e incisivos (grupo de dentes anteriores). Na fase de doma e treinamento é essencial o exame dos dentes pois o conforto promovido pelo tratamento torna o trabalho do treinador e o aprendizado do cavalo mais fácil e menos estressante. Melhorando, por conseqüência, o resultado final.

É muito comum encontrar o “dente lobo” Este dente é vestigial é considerado o 1º pré-molar, não tem função na mastigação, mas pode ferir as bochechas, a língua, e/ou entrar em choque com o bridão, podendo ser extremamente desconfortável. A extração desse dente é parte da rotina do tratamento dentário. “não confunda o dentes lobos com os caninos presente nos machos e em algumas fêmeas.
“Desta forma podemos apontar a grande Importância do exame dos dentes do eqüino neonato ate o sênior”Todos os cavalos devem ter seus dentes examinados no mínimo uma vez por ano, mesmo sem apresentar sintomas de problemas.

Quando o cavalo precisa de exame dos dentes ?
Nos casos de:
-Perda de peso.
-Dificuldade de engordar.
-Incomodo com a embocadura,
-puxão nas rédeas
-abaixa e levanta a cabeça com freqüência durante a montaria .
-balança a cabeça de um lado para o outro
-relutância com agressividade

-Derrame de ração fora do cocho
-Lentidão na mastigação e deglutição.
-Deposição do alimento dentro da boca
-Dificuldade da apreensão do alimento
-Cólicas recorrentes
-Fibras de capim longas e grãos não quebrados nas fezes
-Descarga nasal
-Aumento de volume na cara
-Fistulas facial.
-Problemas considerados de temperamento ou doma


Cavalos que tem acompanhamento dos seus dentes periodicamente possuem melhor mastigação e digestão, apresentam uma considerável melhora no aproveitamento dos alimentos diminuindo o risco de cólica. Percebesse conforto nas rédeas, regularidades de andamento e manobras. A odontologia favorece melhoras notáveis nos animais, nos aspectos nutricionais e comportamentais, promovendo uma boa saúde e melhor desempenho dentro de suas atividades eqüestres. Sem contar o aumento da longevidade e vida útil.
Os exames e as correções dos dentes só devem ser feitos por um Médico Veterinário especializados ele saberá quais técnicas e equipamentos a serem utilizados, tipos de sedação e anestesia referente a cada caso em particular. Intervenções inadequadas poderão causar traumas e danos irreparáveis aos dentes, articulações e de todo conjunto relacionado á mastigação

Mais informações em www.dentistadecavalo.com.br .

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Evolução


O cavalo tem sido á milhares de anos um dos animais de maior utilidade para o homem. Em tempos passados proporcionava o mais rápido e seguro meio de transporte em terra. Caçadores a cavalo perseguiam animais a fim de matá-los para alimentar-se de sua carne, ou por desporto. Nas batalhas, os soldados lançavam-se à luta montados em fortes cavalos de guerra. Em muitos países os cavalos serviam de montaria para penetração no interior, tracção das diligências, ou no serviço de correios.
Hoje o cavalo não tem a mesma importância de antigamente. Na maioria dos países, o "cavalo de ferro" (comboio) e a "carruagem sem cavalos" (automóveis) substituíram quase inteiramente o cavalo. Mas este animal ainda é usado tanto para desporto como no trabalho. Crianças e adultos montam a cavalo por prazer ou exercícios. Grandes multidões vibram ao assistir corridas de cavalo nos hipódromos (pistas especiais para este tipo de corridas ). Cavalos são apresentados em circos, rodeios e outras exibições. Ajudam os vaqueiros a reunir os grandes rebanhos de gado, e puxam arados e outros equipamentos agrícolas.
O cavalo é bem conformado para o trabalho e a corrida. Por exemplo, as narinas grandes facilitam-lhes a respiração. Os cavalos tem um apurado sentido de olfacto, ouvido sensível e uma boa visão (sentido dos equinos). Tem dentes fortes, mais só comem cereais e plantas, jamais carne. As pernas compridas e musculosas dão-lhes força para puxar grandes cargas ou para correr em alta velocidade. Os cavalos também usam as pernas como principal arma. O coice de um cavalo pode ferir gravemente um homem ou outro animal.
Os cientistas acreditam que o mais antigo antepassado do cavalo era um pequeno animal com 25 a 50cm de altura. Dão a esse animal o nome científico Eohippus - em português, eoípo. O eoípo viveu a cerca de 55 milhões de anos na parte do mundo que é hoje a Europa e a América do Norte. Esses cavalos pré-históricos tinham o dorso arqueado (curvo) e o nariz em forma de focinho. Pareciam mais cães de corrida, do que o moderno cavalo de dorso recto e cara comprida. Tinham 4 dedos nos pés dianteiros, e três dedos no pé traseiro. Cada dedo terminava com um pequeno casco separado. Grandes almofadas resistentes, evitavam que os dedos tocassem o chão. Eram essas almofadas que sustentavam o peso do animal.
O mais importante antepassado do cavalo, a seguir, foi o Mesohippus - ou em português mesóipo. Ele viveu a cerca de 35 milhões de anos atrás. O mesóipo tinha em média 50cm de altura, e suas pernas eram cumpridas e finas. Cada pé tinha três dedos, sendo que o do meio era o mais longo. A cerca de 30 milhões de anos o mesóipo deu lugar ao Miohippus - em português miópio . Este tinha cerca de 60 a 70cm de altura, e seu dedo médio era mais cumprido e mais forte do que o de seus antepassados.

Animais parecidos com o cavalo continuaram a se desenvolver, e há cerca de 26 milhões de anos o Merychippus desenvolveu-se, tinha cerca de 1m de altura. Como o miópio ele tinha três dedos, entretanto os laterais eram quase inúteis. Terminava em um casco curvo que sustentava o peso inteiro do animal.
Há cerca de 1 milhão de anos, os cavalos tinham provavelmente a mesma aparência do cavalo moderno sendo que eram maiores do que seus antepassados. Os dedos laterais transformaram-se em ossos laterais das patas e deixaram com que o casco central, grande e robusto, sustentassem o peso do animal. Os dentes também mudaram, passaram a ser mais aptos a comer capim. Os cientistas agrupam esses cavalos junto com seus antepassados em um género chamado Equus.




Não se sabe onde se originaram os cavalos, mas fósseis indicam que na era glacial eles viviam em todos os continentes, excepto na Austrália. Grandes manadas vagavam pela América do Norte e Sul.
Posteriormente, por uma razão desconhecida, eles desapareceram do hemisfério ocidental.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mais um pouco de história


O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos eqüídeos. Todos os sete membros da família dos eqüídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da
velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Sua longevidade varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito, tempo um papel importante no
transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (
puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).